quarta-feira, 16 de junho de 2010

Por motivos de força maior...

O post de hoje, infelizmente, não tem a motivação que eu gostaria que tivesse. Mas, ces’t la vie... Encaremos os fatos.

Comunicamos que até segunda ordem, o "Mas Sarau Benedito?!" está de "molho"... Sem prazo para retorno.

Como divulgado aqui e de diversas formas, fizemos uma noite especial pelo Dia dos Namorados no Relicário Bistrô, do sábado - dia 12 de junho, com a participação do “Mas Sarau Benedito?!”. A proposta era, mesmo, de algo bem diferente – foi enviada aos donos do bar com antecedência para aprovação. Eles, pelo que percebi, não leram e/ou não entenderam bem. Por que digo isso?

No sábado, após terminada a performance do “Mas Sarau...”, o dono do bar pediu ao garçom que chamasse o responsável pela pesquisa musical e operação (DJ) da noite para conversar com ele no balcão (presenciei o chamado pq eu e ele conversávamos no momento) e, à distância, observei (porque sou atenta, mesmo!) que ele falava alto e gesticulava em excesso na conversa, da qual deu – apesar da música e conversas do público no bar – para ouvir a frase “estou de saco cheio!”. Enquanto o profissional de minha equipe ouvia quieto (típico dele).

É evidente que quando este retornou para nossa mesa eu quis saber qual foi a da “parada”. E, com muita insistência minha (embora tenha sido acusado de vir se queixar comigo... engano de quem assim pensou... eu é que busquei saber) ele me disse que o dono do bar reclamou da seleção musical, que não era aquilo que ele gostaria, queria... que não agrada ao público etc., etc. etc.

A despeito da liberdade de se gostar de um trabalho ou não, não discuto. Ele tem todo o direito de. Porém questiono alguns fatos, como por exemplo:

1- Foi enviada proposta e esta foi aprovada (verbalmente, comigo, mas foi). E a proposta foi clara. Não há como dizer que se comprou “gato por lebre”.
2- Durante toda a semana divulgamos, diariamente, o evento, com amostras da programação musical – exatamente para que não houvesse dúvidas em relação a que se ouviria. Portanto, ninguém que lá estava (das 30 pessoas presentes, apenas 6 foram sem saber o que ocorria e destas, 2 me chamaram para dizer que “caíram de pára-quedas” mas que adoraram tudo”) tem motivos para reclamar do estilo ouvido. Se questionarem qualidade é outra história.. O espaço está aberto para considerações;
3- Aquela não era nem a hora nem lugar para se ter aquele tipo de conversa e, muito menos, naquele tom que foi usado. Esse, talvez, o fato que mais pesou pra mim. O "estraga prazer" em uma noite tão agradável.


Muitos me conhecem relativamente bem. Ao menos o lado de “mexe comigo, mas não mexa com os meus, que tomo as dores, mesmo!” todos conhecem. Típico de minha natureza. Sou do tipo que amo parcerias, faço trabalhos assim de coração, mas não su-por-to desrespeito com os que me são caros, com os que comigo trabalham. Compro briga, mesmo. Até relevo quando é direcionado a mim, pessoalmente, porque “... e ando” para opinião de alguns. Então, já devem ter imaginado o que aconteceu, né?

Quando a noite terminou, fui pagar a conta, fazer os acertos etc. E nesse momento eu disse ao dono do bar que depois queria conversar com ele sobre o ocorrido, porque não gostei, mesmo, do modo como ele se dirigiu ao DJ e achava improcedentes as reclamações. Ele, de uma forma ainda agressiva, estúpida, reafirmou o que havia dito. E falou alto comigo eu revido na hora, não tem chance. Rolou stress, bate-boca etc e tals. E ele concluiu a discussão (sim, porque depois disso não quis ouvir mais nada) dizendo que “não quer que o bar dele seja alternativo e que não está aqui para bater palmas para macaco dançar!”.

Pra mim isso foi o suficiente para achar que “já deu”, foi a gota d’água.

Quando procuramos pelos donos do bar, inicialmente para propor o projeto “Noite do Vinil” foi porque gostaríamos de um lugar com mais a “cara do projeto”, que pudesse receber as pessoas que iriam motivadas por ele; assim também porque o Relicário era um lugar bacana, "transadinho", de bom gosto, que considerávamos “ideal” para isso e estava fechado há algum tempo. Um desperdício, no nosso entender, tanto investimento para nada. OK... conversamos e começamos a parceria. E em função do público freqüentador (o que deveria nortear as ações de todos que se propõem a fazer algo para o público, penso) pensamos no projeto “Mas Sarau Benedito?!”. Mas, diante da afirmação “não quero nada alternativo” percebo que estamos equivocados nas propostas. E acabo me questionando: quem, na verdade, está “batendo palmas para macaco dançar”? Não seríamos nós?

Em sã consciência alguém pode achar que R$60,00 (máximo que se arrecada de contribuição via couvert, em função do tamanho da casa) “paga” o trabalho dos envolvidos nos projetos? Atores (tempo para se reunir, decidir o que se vai fazer, ensaiar... gastos com passagens – há integrante do grupo que é de cidade vizinha - táxi pra voltar pra casa, pois os ensaios são à noite e até tarde muitas vezes, custo com material gráfico para complementação do trabalho... ), do DJ (pesquisa musical detalhada, compra de cds para gravação, tempo de trabalho...), responsáveis pelas “Noite do Vinil” (tempo para estar como DJ, responsabilidade por escolha de repertório e divulgação, custo com vinis para acervo...). Além do próprio consumo no bar e divulgação maciça do mesmo, evidente. Isso são só alguns detalhes... Alguém pode achar que não se faça isso por algo que não seja por prazer? Unicamente prazer de se fazer algo em que se acredita ser bacana? Sinceramente, penso que não. Tenho certeza que ninguém, em sã consciência, e com o mínimo de racionalidade, pode achar que se faz isso por grana ou algo que o valha. Portanto, quaisquer dificuldades no processo de “afinação” dos projetos à casa são passíveis de conversa, "aparo de arestas" (quantas vezes fiz este papel de “mediador” neste tempo!). Mas desrespeito, não tolero, mesmo. E o que ocorreu, na minha opinião, foi um desrespeito ao trabalho alheio. Por isso, por mim é "basta".

Fico triste porque adoro os 2 projetos, evidentemente. Mas não quero (nunca foi a intenção) impô-los a quem quer que fosse. Pensei (e continuo pensando assim) que o público “alternativo” – do qual faço parte e, creio, muitos de vocês – merecesse algo de qualidade e não a mesmice que reina nesta cidade. Mas o estabelecimento comercial (adoro esta expressão rs!) não é meu. Então, que ele siga o direcionamento que considera ser o melhor e conquiste o seu público desejado – o “não-alternativo”. E que obtenha sucesso em sua empreitada, é o que desejo. Porém, ressalto: sem a minha colaboração e participação.

E antes que eu me esqueça, agradeço, apesar da falta de afinidade nos posicionamentos, aos donos do Relicário por terem proporcionado que realizássemos algumas edições dos projetos. E, em nome de todos nós, envolvidos nos projetos "Noite do Vini" e "Mas Sarau Benedito?!", me desculpo pelo não entendimento da proposta de atuação definida pelo bar. A intenção sempre foi a de acertar, de contribuir para que o bar fosse descoberto e apreciado, além de nos "divertir".

Assim sendo, os projetos, por enquanto, aderem ao MST - Movimento dos Sem Teto.

E tenho dito!


Obrigada, mais vez, ao Well, Márcio, Ranieri, Juca (equipe do Vinil) e, especialmente, ao Harlem, Saullo, Sid, Axson, Thiago Eugênio e todos os presentes pela a deliciosa noite que nos proporcionaram no sábado - dia 12/06. Tão deliciosa que nem o fatídico ocorrido fez quebrar o encantamento. Foi muito bom “brincar com vocês” até este momento.

E você, se já chegou a participar de algum dos projetos, deixe sua sugestão, sua opinião... Comente.

Ah... e não se preocupe, você que enviou sugestões e textos para o "Mas Sarau..." de temática "Cartas". Estão todos guardados e uma hora destas ele sai. A gente enverga mas não quebra.

Abçs.

15 comentários:

  1. será que bater palmas pra macaco não tem um tom racista e preconceituoso???

    Ô cidadezinha!!!

    quando pinta um bom espaço acaba assim. a minha sugestão é que ocupem os espaços públicos (raríssimos que temos)e, invergando sem quebrar, deixem a marca da cultura registrada em cada lugar.
    ab e mantenham a persistencia. gostei do trabalho de vcs e muito da dedicação integral de auci nesse projeto. Essa terra é mesmo um feudo!!! vamos expulsar os senhores de engenho que andam por aí, no in- consciente coletivo... infelizmente

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  2. TOMO A LIBERDADE DE POSTAR, AQUI, AS MENSAGENS RECEBIDAS VIA EMAIL.
    EM NOME DE TODOS ENVOLVIDOS NOS PROJETOS, AGRADEÇO O APOIO E CONSIDERAÇÕES.
    GRATA
    AUCILENE


    data13 de junho de 2010 15:46

    Auci,

    Na minha opinião o "Mas Sarau..." de ontem foi o melhor dos que eu vi até hoje. Esse foi o terceiro que vi. Bem, no que tange as escolhas das músicas acredito que a diversidade sempre é importate, embora eu particulamente prefira música nacional.
    Você foi clara e transparente no e-mail. Espero que vocês possam sentar e conversar calmamente sobre o ocorrido e buscar um consenso. Acho que seria interessante (como você mesma pensou ontem) em centralizar a MPB pós o evento. Talvez seja uma opção consensual. O que não pode é acabar o evento em função disso. Ambos estavam no "momento quente" que considero irracional para decisões importantes. Independente do futuro sugiro que isso não signifique o fim do evento, mas sim que contribua para alguns ajustes, mesmo que a solução seja um novo espaço. É algo novo e inovador na cidade que carece tanto eventos artísticos como esse. Como diz a canção: "Não deixe o samba morrer..."

    Beijos mil, força e luz nas decisões para todos,


    Salvador

    ******************

    de Koringa

    13 jun (3 dias atrás)

    Bem, Auci...

    Acho que ontem eu já tinha falado com vc tudo que penso sobre o assunto, aliás eu posso dizer que falei tudo que penso sobre o assunto antes mesmo da discussão eclodir.

    Como te disse, quando fui pagar a conta falei que nunca paguei um couver com tanta satisfação e gosto. E quando Saulo me falou da possibilidade do MPB no bar eu disse achar lugar comum fazendo com que o relicário perdesse o seu diferencial.

    No último bloco do sarau qdo todos rindo e brincando cantamos emoções, Renata disse: Que delicia isso, parece final de filme. E me remeteu a cena de “casamento do meu melhor amigo” qdo todos no bar cantam “I say a little prayer foy you”.

    Eu acredito piamente que a vida é feita de momentos, e são momentos como da noite de ontem que fazem com que ela valha a pena. É por isso que eu entendo que vc “pague pra trabalhar”, é por isso tb que paguei com satisfação pelo couver, eu n tava pagando por uma música que tocava no fundo enqto eu falava sobre qq coisa, eu retribui de alguma forma (ainda que pequena) a satisfação de ter vivido um momento tão especial, que fez a noite do dia do correio aéreo nacional, uma noite feliz... Simples assim... Feliz!!!

    Espero que consiga continuar o seu projeto lá e qq lugar e sempre que possível terei o prazer de prestigiar.

    Beijos
    Hugo

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    GRATA
    AUCILENE





    de Salvador P. Corrêa Junior

    13 jun (2 dias atrás)


    Faço minhas as palavras de Hugo! Arrasou!

    Salvador


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    dethiago eugenio
    paraAucilene Freitas

    13 jun (2 dias atrás)

    boa noite,

    Infelizmente ( por que deixei meus parceiros na mão, quando precisavam de mim e pela noite poética que perdi), e agora acho até que felizmente (por tudo de ruim que aconteceu), não pude estar com vcs ontem, o que de certa forma eu já previa, já que uma de minhas irmãs veio a minha casa com uns amigos para fazer um prova aqui na cidade hoje, e eu precisaria ficar em casa para recebê-los.

    Enfim... agora que vim abrir meus e-mails, já esperando alguma coisa sobre a repercussão da noite, me deparo que esse ridículo acontecimento... ainda que, desde o início, eu já sentia uma certa "indiferença" conosco por parte do dono do bar, fato que já tive a oportunidade de comentar com vc, nunca esperava que partisse dele essa crítica cruel e preconceituosa.

    Sou um desencanado lunático e idealista ao ponto de que minha despreocupação com preconceito ou opiniões maldosas seja até ingenuidade, por que, embora às vezes não me atente, as pessoas não aceitam o não-convencional com facilidade, não compreendem o outro por ele parecer estranho. Tudo isso porque o "estranho" é a verdade que todos portam e vê-lo no outro dá medo, pois é a possibilidade de que o estranho que eu porto, e faço questão de velar, seja revelado!

    Daí, quando uma demonstração grotesca de preconceito e desrespeito como essa acontece fico meio que paralisado, sem ar e triste, ainda que dia sim dia não sofro por isso na pele...

    O que é mais triste é pensar que uma atitude dessas pudesse vir da pessoa que veio... era mais convencional pensar isso do dono de uma padaria, um senhor católico, reacionário, chefe de família e pai de três filhos. Olha aí, até eu, um ALTERNATIVO (rotulado pela minha sexualidade, meu interesse pela arte e meu modo de ser) espernado o convencional!!!

    Pois é, todos nós uma hora ou outra nos apegamos ao socialmente estabelecido, ao convencional e nos revelamos em atitudes, até impensadas...

    Mas é dever de um grupo seleto, idealista, de grande sensibilidade, de vanguarda e, por que não, discriminado.... conhecido como ALTERNATIVO tranformar o convencional brincando com a plasticidade humana, relutando contra a opacidade do mundo.

    Auci, continue contando comigo, ( nosso QG de ensaios etc, continua aceitanto ALTERNATIVOS) nossa empreitada só está começando... por que não fazermos uma lista de parceiros possíveis e levarmos nossa proposta!!!!!?

    Tem uma pizaria nova aqwui perto de casa, de um pessoal de SP, eles tem um terraço sobre o estabelecimento, não sei se os pertence, mas vamos entrar em contato/!!!???

    até breve.

    thi

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    demarcio.aquinorj
    13 jun (2 dias atrás)

    Auci,
    Minha insatisfação com relação à Noite do Vinil, e minha decisão de abandonar o projeto ficaram bem explícitos em meus últimos e-mails. Agora com o relato do que aconteceu ontem no sarau só me dá a certeza que a parceria com o Relicário chegou ao fim. Quando passei a vc minha proposta, a última alternativa para eu continuar no projeto, e vc me respondeu que achava que dificilmente Ciro aceitaria, desde ali já passei a me considerar fora do projeto, embora estivesse disposto a junto com o grupo conversar com Ciro. Porém após os acontecimentos de ontem, eu me nego a qualquer negociação com uma pessoa que se mostra sem visão, pouco inteligente e ainda mal educado. Não quer que seu bar seja "alternativo"? Então arruma um gupo de pagode pra fazer uma roda de samba aos domingos. Acho que o espaço aberto na entrada do bar ficaria legal. Poderia também usar o espaço para colocar aqueles músicos que tocam sempre as mesmas músicas na noite.
    Pra falar a verdade, nunca me senti à vontade nesse bar. Gostava mais do bar anterior, apesar de todas as falhas. Agora, Auci, está explicado porque nunca compareci aos saraus dos sábados, e raramente prestigiei as Noites do Vinil em que eu não fosse o responsável.
    Deixo aqui minha solidariedade ao companheiro Halem, que conhece muito de música, e assim como nós que abraçamos os dois projetos, não é obrigado a prestigiar e divulgar um espaço cujo proprietário é um sujeito boçal e mal educado. Aquilo que ele definiu como "bater palmas pra macaco dançar" ajudou a aumentar um pouquinho sua conta bancária, desde abril, pois sei que no prejuízo ele não ficou, ao contrário de nós.


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    deLeonardo Barreto
    14 jun (2 dias atrás)


    Oi a todos.


    Bem, minha idéia era escrever um e-mail elogiando a versão dos "Mais sarau..." e agradecendo pela possibilidade curtir mais uma noite agradável, divertida e de grande qualidade. Faço tudo isso agora, mas com um intuito diferente e totalmente inesperado.
    Sobre a noite tenho a dizer o seguinte (peço que os demais não me levem a mal): o que mais gostei, de tudo o que houve, foi o som. Amei, achei de extremo bom gosto, sofisticado e, sinceramente, nada "alternativo" (pelo menos no sentido que o ciro deve estar querendo dizer). Gente, tocou Billie Holiday, Serge Gainsbourg e alguns clássicos da música mundial. Que bobagem.
    Sem querer ser mal educado, de tudo o que menos gostei foi: a sopa.
    Outra coisa, público alternativo que gasta cinco garrafas de vinho, mais comida, mais cerveja, acho que vale ser aturado. Rs.
    Bem, uma pena, pois o projeto e o bar casavam muito bem. Confesso que gosto do lugar, mas sem ambos os projetos certamente não voltarei mais lá, pois acho o serviço fraco, o atendimento fraco etc. Eu tomei vinho e garçom sequer sabia diferença de uma uva para outra, ficava todo perdido, trouxe uma uva diferente a cada garrafa bebida. Todos sabemos que esse não é o tipo de atendimento correto. Ninguém precisa saber sobre uvas e coisas e tal, mas uma vez que se trabalha com isso tem que conhecer sim.
    Enfim, a noite foi ótima, memorável e super divertida. Casais e não casais saíram de lá felizes, mais românticos... bom demais. A noite agradou a todos, menos ao dono do bar, sabe-se lá a razão.
    Tomei a liberdade de ampliar as pessoas participantes da discussão, pois enviei para Renata, Fred e Alline, que também estavam lá, também adoraram e acharam estranha a reação do ciro ao falar com a Renata quando ela foi embora. Ele se mostrou muito insatisfeito e começou a reclamar do bar, do som, de vender batata frita com ela, uma cliente. Mais um erro. Cliente não tem nada a ver com isso.
    Um abraço para todos, não me levem a mal pelo que tem de reclamação, mas acho que a situação pede.

    Leo

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    AUCILENE


    de wellington cordeiro


    14 jun (2 dias atrás)

    Caros amigos, é com muito pesar que chego a conclusão que quando tivemos a idéia de fazer os projetos vinil e sarau no relicário, estávamos certos no quesito ambiente, mas equivocados no quesito parceiro. Não tenho dúvida que não há um local mais apropriado para a realização de ambos os projetos e quem sabe até outros mais. Porém, a mentalidade (falta de), do proprietário infelizmente arruinou qualquer pretensão nossa de ver o local num ambiente cultural e não apenas um bar "chique".
    Tenho certeza que fizemos o possível e ñão temos outra alternativa a não ser dar uma pausa nos projetos até que um futuro , próximo, espero, nos reserve outra oportunidade de praticar a cultura de maneira tão amadora, no sentido de amor, de entrega, de desprendimento. Um novo local que nos dê em troca, não reservas financeiras, mas o puro prazer em estar fazendo algo importante.
    Aos amigos colaboradores, conclamo para uma reunião esta semana para as devidas atitudes a serem tomadas.
    Um abraços a todos!
    E obrigado por terem contribuído para a realização destes projetos.


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    deFrederico de Carvalho Nunes
    data14 de junho de 2010 20:36
    (1 dia atrás)

    Bom,
    de minha parte endosso as palavras de Léo.
    Já fui duas vezes ao Relicário, justamente pela proposta do "Mas sarau Benedito?".
    Teatro, performances e BOA MÚSICA. Uma raridade mesmo...
    Certamente não fui ao Relicário por causa de sua comida ou seu atendimento. Não preciso nem comentar sobre este tópico, o Léo já falou bem sobre o assunto.
    Enfim, acho acertada a decisão de transferir o evento para um local mais antenado, menos careta.
    Desejo boa sorte ao grupo e aguardo notícias para saber onde vai ser a boa para se divertir em Campos!
    Um grande abraço,


    Fred

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    deMárcia Justiniano
    paraAucilene Freitas
    data15 de junho de 2010 09:05

    Miga

    Nunca escondi a admiração que sinto por você, por seu jeito de ser, te conhecer me fez crescer e ver a vida de uma maneira admirável.
    A noite de sábado foi ótima, sem a mesmice de sempre, como as outras em que estive no Relicário.
    Poder te falar que o diferencial destas noites é devido a você ao Harlem e a todos do seu grupo é até um alívio.
    O Relicário é um estabelecimento "transado", mas nunca me senti muito a vontade, a minha presença foi por vocês.
    Aonde for, procurarei estar junto.
    Para finalizar, adoro lugares alternativos!
    Beijinhos
    Márcia Justiniano


    ***********************************


    desidnavarro
    paraAucilene Freitas


    Gente, eu to bege batata!!!... Oq aconteceu depois que eu fui embora? Só estou recebendo essa notícia hj (terça feira) e nem sei se esse assunto está rolando ainda, mas quero dar minha opinião.
    Bom, fico muito triste em saber que alguém não tenha ficado satisfeito naquela noite, pq percebi que foi uma noite de entrega total de todos que ali estavam. Foi muito bom Hugo lembrar do momento em que todos cantavam a música do Rei, isso realmente remeteu a cena do filme citado pelo Hugo, quem não gostaria de estar naquela cena, naquele restaurante cantando aquela música? E me senti um privilegiado de estar participando daquela noite que agradoua quase todos.
    Uma pena saber quessa não é a praia do proprietário do do Relicário, e tb que essa não é a gente dele...
    Bom Auci, o projeto já existe, não vamos deixar a peteca cair!!! E tenho certeza que qq hora dessas o projeto se encaixa perfeito num lugar bem legal!

    Um bjão!
    Sid

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    AUCILENE


    de axson marques


    Oláa Auci... Boa Noite!
    Só vi seu email hj - estou sem internet.
    Bem... Acho que vc foi madura o suficiente pra querer deixar a tal converça pra DEPOIS, - o que poderia desviar os rumos atuais - porém não foi o que aconteceu, infelizmente.
    Pegando as palavras do nosso amigo Thiago, acho muito digna a sua decisão e fico muito confuso com a questão do não- alternativo por parte do Dono do Estabelecimento, acho até que o comentário indevido dele é motivo de riso.
    Sinto por também achar que não podemos mais contar com o espaçõ, e muito mais do que EU sentir, é sentir que o público do vinil e do sarau, os quais eu firmemente acredito que se satisfaziam e sem dúvida frequentavam o estabelecimento, perderam um local, que como você mesma disse, era considerado ideal, e temporariamente um projeto tão rico de valores e cultura, sendo alternativo ou não.
    Agradreço por ter me comunicado o ocorrido e pela consideração!

    Obrigado Bjs Axson


    *****************************************


    deLene Moraes
    paraAucilene Freitas

    data16 de junho de 2010 00:10


    Que chato! O projeto é muito legal! O cara tá equivocado.
    As pessoas passaram a conhecer o Relicário pr causa dos projetos. Nem nome tinha...
    Mas, mediante o acontecido, é mesmo parar. As coisas já não andavam muito boas, nã é?
    Bem, agora temos que pensar em outro lugar, o que não pode acontecer é parar com a Noite do Vinil e com o Mas Sarau, são fantásticos.
    Se eu puder ajudar de alguma forma, me diga.

    Eu... tô contigo!! rsrsrsr

    Fique com Deus.

    bJS

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    GRATA
    AUCILENE



    dewaiatan freitas
    paraAucilene Freitas

    data16 de junho de 2010 09:23

    Poi Auci, lí seu e-mail domingo mesmo, fiquei cá pensando no que lhe falar... posso imaginar a dor da decpção, pelo que sei o bar tava as moscas e vc ao menos um dia da semana levava até lá uma galera com vontade de algo novo. Vamos lá então a alternativa a isso é criar um espaço alternativo e não depender de ninguem. Tenho umas idéias vou desenvolver isso pra lhe falar.
    Ps.: Estou no Rio ainda. Bjs


    *****************************


    eAlline Barreto
    data16 de junho de 2010 11:36


    Lamentável o ocorrido.

    A sensação que reinou na fatídica Noite dos Namorados ou dos Correios Aéreo Nacional, como preferirem, foi de êxtase e de crença que elementos simples reunidos com muito requinte e bom gosto podem culminar numa experiência rara. Infelizmente, o depois foi de perplexidade diante da postura do dono do bar. No mínimo, ele foi extremamente mal educado e desrespeitoso. Eu gostaria de dizer para ele que o Relicário tem um charme, é verdade, porém esse charme é realçado pelo "Mas sarau Benedito?" e pela “Noite do Vinil”. Esses projetos dão vida e diferencial ao lugar que é apenas arrumadinho. Desculpem a grosseria, mas faço questão de dizer, porque me parece que essa pessoa não tem bom senso para descobrir sozinho.
    Os projetos vão perder um pouco com a saída do relicário. Não posso dizer que o relicário vai perder. Ele simplesmente não existe sem os projetos e isso o tempo vai dizer. Afinal, se aventurar em uma viagem pela 28 de março para encontrar um barzinho com MPB ao vivo...

    Boa sorte ao grupo e que Deus conserve a resignação, resistência e a criatividade de vocês.

    Bom dia a todos.

    Alline Barreto

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  9. Bem, uma pena o ocorrido e como ocorreu.
    Mas...de certo o acontecido comigo tempos atrás no local já foi um presságio. Abs e espero que arrumem logo um novo lar.

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  10. Estou PASSADO com este Bafão !!! E muito triste!

    Naquela noite, apareci lá por acaso, solteiro que estou, fui sozinho. E a grande alegria de minha noite foi encontrar um evento tão criativo, divertido, bonito, e leve!

    Foi Sensacional, nos dias seguintes saí recomendando pra todo mundo, postei no facebook e tudo mais.

    Os donos CAGARAM no MAIÔ! Um bar, bistrô, boteco - whatever - que fica fora do circuito de badalação da cidade perdeu uma das poucas chances que tinha de se afirmar como uma opção na noite campista.

    Olha, torço demais para que vocês logo arrumem um outro lugar legal para o Sarau, e assim que arrumarem, me avisem, ok?
    Estarei lá!

    Beijo, me liga!

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  11. Estou tao perplexo que nao consigo achar palavras.
    E bem verdade que o "bar" tem um certo charme, porem acho que esta longe do que o dono pretendia, pois, o ar de requinte que o mesmo queria imprimir estava longe de se notar,vai ver que era por isso que os frequentadores os "alternativos", esses que valorizam sim os bons espaços, mas tambem um bom atendimento, uma boa cordialidade, e a cima de tudo uma boa programaçao, que a meu ver era o que dava charme ao lugar.
    Me admiro muito uma pessoa que "preze" pelo requinte e bom gosto usar de termos tao baixos e chulos como usados pelo dono, a final nao me considero representante de nenhum grupo, nem sou "alternativo" o que acho infelizmente!
    Desejo vida longa ao projeto, pois acredito ser por atraves dessas açoes que possa mudar a mentalidade dessas pessoas, finas, requintadas, e ... tao cheias de boçalidades.

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  12. UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!!!!!!!!

    UMA TREMENDA VAIA ERA O QUE MERECIA ESTE QUE SE DIZ "O DONO", MERECIA MAIS, UM SURDO DE VUVUZELA NO OUVIDO!!!!
    LAMENTO MUITO PELO ACONTECIDO, ACHO QUE PERDEMOS MAIS UM DE MUITOS LUGARES EM CAMPOS QUE CHEGARAM PERTO DE DAR CERTO! NÃO QUE O BAR A PARTIR DE AGORA VENHA DAR PRA TRÁS, NÃO É ISSO, MAIS COM UMA PROGRAMAÇÃO COMO ESSA ELE COM CERTEZA NAO IRÁ MAIS CONSEGUIR... FALO ISSO COM A MAIOR AUTORIDADE, NÃO POR FREQUENTAR O LUGAR E O EVENTO, PORQUE FUI A POUCOS, MAIS POR QUE CONHEÇO O TRABALHO DA GALERA E SEI O QUÃO DEDICADO E PRASEROSO É. FICAMOS TODOS MUITOS TRISTES COM UM PENSAMENTO TÃO PEQUENO, VINDO DE UMA PESSOA QUE FAZ PARTE DE UMA MINORIA, DE UM GRUPO "ALTERNATIVO" ATÉ, TALVES, CHEIA DE PRECONCEITOS E OSTRACISMOS!!!
    INFELIZMENTE!!!! SINTO MUITO INFORMAR AO "DONO" QUE QUEM DANÇOU... FOI ELE!

    BEIJO AUCI.
    A.FERRAM

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  13. Gostei da sua postura e seu respeito/ comprometimento com o "SEU" público, Auci! Posso dar uma sugestão?
    Acho que o Sarau e o Vinil ficariam ótimos lá no bar da Patrícia: MPBar! Pessoa ótima e caráter, idem.
    Pense nisso.

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  14. Olá!! Estive lá no dia 12 com meu namorado, e adoramos, justamente por causa do Sarau que fez toda a diferença. Vocês estão de Parabéns!! Espero que consigam logo um outro lugar e divulguem pra gente. Continuem firmes!! Bjs! Jocilane

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  15. Sempre achei a proposta de vcs muito interessante e gostaria de conhecer de perto. Falta cultura em Campos. Se depender de local, coloco a Mama Zap à disposição para conversarmos sobre a possibilibidade de abrigar o projeto e também a Somos Assim como apoiadora.
    Esdras

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Milagre!!!